Plano de Vacinação

Guia do gatinho

Vacinar um animal é sempre uma medida preventiva que poderá evitar uma doença em vez de a tratar.

No caso dos gatos é importante certificar-se do seu estado de saúde, que será avaliado pelo médico veterinário que avançará para a vacinação se houver segurança para tal.

A vacinação dos gatos é um procedimento médico seguro. Como qualquer vacina, pode ter riscos sendo que o benefício em muito os ultrapassa. Ou seja, o risco de contrair doenças infecciosas que podem ser letais, é superior ao risco de sofrer de um efeito secundário da vacinação.

A vacinação dos gatinhos inicia-se geralmente entre as 6 e 8 semanas de vida. Deverão realizar-se 2 reforços, com 3 a 4 semanas de intervalo. Juntamente com o último reforço, podem realizar-se os rastreios dos vírus FIV e FeLV. A vacina da raiva, que não é obrigatória para gatos em Portugal, pode ser administrada a partir dos 3 meses de idade. 

Em gatos adultos não vacinados, a vacinação pode iniciar-se apenas com uma dose da vacina seguida de reforços anuais. As vacinas escolhidas devem incluir as vacinas base e outras vacinas que se adequem ao estilo de vida do gato.

NOTA: Antes de viajar com o seu gato certifique-se quais as vacinas obrigatórias do país de destino e quais as recomendadas para proteção do gato. Por isso recomendamos a marcação com antecedência, de uma consulta do viajante no seu médico veterinário para avaliar a necessidade de vacinação e tratar do passaporte do gato. As vacinas levam cerca de 2 semanas a fazer efeito.

VACINAS

Vacinas múltiplas: são vacinas que conferem proteção simultânea para um ou mais agente patogénico. São vacinas base pelo seu efeito protetor contra os vírus: Rinotraqueite felina (herpesvirus); Calicivirus felino e Panleucopénia.

Vacinas opcionais e recomendadas caso se verifique necessidade e após análise do contexto e ficha clínica do gato.

Raiva: ao contrário do que sucede para os cães, a vacina da raiva não é obrigatória em Portugal.

Vacina para o FIV E FELV: São vírus com repercussões semelhantes ao HIV nos humanos e que ainda não possuem cura. Os sinais demoram muito a aparecer, sendo difícil iniciar um tratamento precoce. A transmissão ocorre através do sangue e saliva.

 

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